sábado, 17 de novembro de 2012

ESPAÇO DE MERENDAS E REPOUSO NA ESTRADA NACIONAL 335



Nas imagens um idílico parque de merendas e repouso na EN 335 (concelho de Candanhede, Freguesia de Pocariça), ou então “Zona de serviço” como actualmente se designam.






Construído pela Junta Autónoma das Estradas (JAE – Portugal), provavelmente nos anos 40, magnificamente arborizado com diversas e invulgares coníferas e algumas folhosas, ao estilo de parque florestal (que diferença, quando comparadas com a grande maioria dos actuais zonas de serviço onde a palavra sombra é algo de muito raro de se vislumbrar). Noutros tempos este local estaria repleto de mesinhas e respectivos bancos, e contaria com a atenta vigilância de um ou mais cantoneiros.






Este parque é dotado de uma caminho central para veículos (que seria percorrido em sentido único), de uma admirável casa - de um enorme sentido estético - que seria o posto de vigia/ escritório de um cantoneiro. Esta construção dispõe, ainda, de um armazém onde seriam guardados equipamentos relativos à conservação do parque de merendas e conservação da estrada, que durante muitos anos foi de paralelos.






Estamos, pois, perante um conjunto - um raro sobrevivente - de enorme valor histórico, no âmbito da Engenharia Civil, Arquitectura e Arquitectura Paisagista, que deverá ser restaurado e classificado como conjunto de interesse no âmbito da engenharia e arquitectura.




Mais informações: aqui, aqui, aqui e aqui.

sábado, 3 de novembro de 2012

ESPÉCIES EM VIAS DE EXTINÇÃO ZOOLÓGICAS E BOTÂNICAS



Priceless or Worthless?
The world’s most threatened species

by Jonathan E M Baillie and Ellen R Butcher
Nominations provided and text reviewed
by members of the IUCN Species Survival Comission Specialist Groups and Red List Authorities
Published by: Zoological Society of London, Regent’s Park, London NW1 4RY


terça-feira, 9 de outubro de 2012

PARQUE EDUARDO VII - LISBOA | FILME "O CERCO"











Belíssimos fotogramas do filme “O CERCO”, protagonizado por Maria Cabral e com argumento, realização e montagem de António da Cunha Telles. Esta deliciosa cena decorre no Parque Eduardo VII, da autoria do Arquitecto Keil do Amaral. Neste tempo, não posterior a 1970, as majestosas colunas de Keil do Amaral ainda não tinham sido importunadas por um estranho grupo de pedras.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A FLORESTA E O SOLO



POVOAMENTOS FLORESTAIS DEPREDATÓRIOS vs A PERPETUIDADE DOS POVOAMENTOS FLORESTAIS

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E no dia em que, desinteressados das leis da biologia e seduzidos pelas maravilhas da industrialização, nos entregámos à tarefa, adorável e fácil, de construir a nosso modo e a nosso gosto a floresta; no dia em que trouxemos de longínquos países os prodígios da sua flora lenhosa; e plantámos as árvores em linhas, numa formosa exibição de disciplina; e suprimimos a manta viva espinhosa e hostil, abrigo de pequenos seres vivos antipáticos e imundos; calculámos, ordenámos e tabelámos para criar enfim, contra a Natureza, o povoamento requintadamente artificial – fomos forçados a reconhecer que acometemos tão ousada, vã e frágil empresa como foi a de erguer, para a conquista do ceu, a torre de Babel.

Fonte da imagem: Salve a Selva

Sabemos hoje que, em tais condições, arborização assume carácter depredatório; o capital lenhoso constitui-se à custa do fundo de fertilidade anteriormente acumulado; surgem modificações regressivas no solo e na vegetação; o revestimento arbóreo degrada-se à medida que as revoluções se sucedem e, numa palavra, desfalca-se e empobrece-se o património nacional.


Os problemas florestais, como os grande problemas agrícolas, não podem ser vistos apenas no âmbito da produção quantitativa e do lucro imediato. Por detrás de toda a exploração intensiva anti-natural, como novos cavaleiros do Apocalipse, a erosão, o declínio da fertilidade, a degradação do arvoredo, a ruina, enfim, ameaçam a terra portuguesa.

A silvicultura pode e deve ser ser construtiva. Não basta que ampliemos no espaço o património florestal pela arborização de novas terras; há necessidade de encarar a sua projecção no tempo, isto é, assegurar a perpetuidade dos povoamentos, mantendo pelo menos intacto o potencial de fertilidade do solo.
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FONTE DO TEXTO: A CONTRIBUIÇÃO DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PARA O RESSURGIMENTO FLORESTAL PORTUGUÊS, J. VIEIRA NATIVIDADE, DIRECÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS FLORESTAIS E AQÜICOLAS, 1943.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

LIVROS OBRIGATÓRIOS

WILD FLOWERS OF THE MEDITERRANEAN, DAVID BURNIE, 1995, DORLING KINDERSLEY.


TREES, ALLEN J. COOMBES, 1992, DORLING KINDERSLEY.

sábado, 1 de setembro de 2012

AVENIDA ENGENHEIRO EDUARDO DE ARANTES E OLIVEIRA - ESPOSENDE












Mestria, classe, requinte, uma aparente simplicidade, materiais duráveis e de pouca manutenção, desenho viário urbano de grande qualidade, algo de muito raro, de se fazer, no Portugal actual.